O comércio entre árabes e brasileiros em 2021 movimentou US$ 24,25 bilhões. Emirados Árabes assumiram o posto de principal destino dos produtos do Brasil.
milho
Governo federal publicou nesta quinta-feira (23) medida provisória que retira a cobrança de PIS e Cofins da importação brasileira de milho até o final deste ano. Oferta está em baixa e preços estão em alta por causa de queda na safra.
Com menor produção do milho brasileiro, compradores como o Egito precisarão buscar alternativas para importação do produto. Analista explica quais as possíveis saídas para países do Norte da África e Oriente Médio.
Colheita brasileira de grãos, cereais e leguminosas deve somar 256,1 milhões de toneladas neste ano, segundo estimativa do IBGE. A safra de soja já foi concluída com ótimos resultados.
Em evento virtual nesta quinta-feira (20), Cleber Soares, do Ministério da Agricultura, apresentou agenda de inovação que está sendo formulada para levar o agronegócio brasileiro a novos patamares de inovação. Ele disse que o País pode transferir conhecimento a países africanos como o Sudão.
Em meio às incertezas no mercado externo, compras de milho do Brasil pelos árabes somaram US$ 212,5 milhões de janeiro a março de 2021. O dado mostra um aumento de 132% e reflete a menor disponibilidade de fornecedores dos Estados Unidos, que fecharam grandes contratos com a China.
De acordo com informações divulgadas pela Câmara Árabe, as vendas brasileiras aos países árabes avançaram no primeiro trimestre. Vacinação está dando impulso a mercados da região.
Com o aumento dos preços de commodities como soja e milho, as rações também encareceram e os Emirados estão com dificuldades para comprar do Brasil.
Com pauta dominada por produtos do agronegócio, exportação brasileira ao bloco atingiu US$ 11,4 bilhões em 2020, queda de 6,3%, mas menor do que com outros parceiros do Brasil no exterior.
Vendas brasileiras ao mercado externo recuaram 9,6% em agosto, enquanto a comercialização do setor agropecuário aumentou 9%.
Setor se destacou em meio à recuperação econômica e durante a crise da covid-19. Câmbio valorizado e capacidade de exportar torna empresas da área atraentes para investidores estrangeiros.
Apesar da crise global pela pandemia de covid-19, setor elevou importações no mês de abril. A expectativa é que a demanda pelo produto no Brasil tenha crescimento de 1,5% a 3% neste ano.
IBGE prevê colheita de 246,7 milhões de toneladas neste ano, 2,2% acima do volume de 2019.
País produziu 241,5 milhões de toneladas de grãos no ano ado, um aumento de 6,6% sobre 2018. Em 2020, colheita deve atingir novo patamar histórico.