Dubai – O parque tecnológico e zona franca Dubai Silicon Oasis (DSO), ou Oásis do Silício, anunciou que teve resultados positivos em todas as suas áreas de operação no primeiro semestre de 2011. O lucro operacional chegou a 121,9 milhões de dirhans (US$ 33,1 milhões), número 6% superior ao do mesmo período de 2010.
A DSO também registrou faturamento de 323,3 milhões de dirhans (US$ 88 milhões) de janeiro a junho de 2011, o que representa aumento de 4% sobre o mesmo período em 2010, e lucro líquido de 58,5 milhões de dirhans (US$ 15,9 milhões).
O total de ativos da Dubai Silicon Oasis Authority (DSOA), companhia estatal responsável pela zona franca e parque tecnológico, é estimado em 7,5 bilhões de dirhans (US$ 2 bilhões) e o total de ivos em 1,4 bilhão de dirhans (US$ 381,1 milhões).
O número de companhias licenciadas para operar na zona franca cresceu 32%, aumentando para 482 o total de companhias em operação no parque tecnológico.
O presidente da DSOA, xeque Ahmed Bin Saeed al Maktoum, afirmou que os resultados se devem aos esforços do parque tecnológico para gerar crescimento positivo em termos de lucro, faturamento e número de companhias no polo tecnológico.
Ainda segundo al Maktoum, a "emiratização" continua sendo uma das prioridades da DSO; a meta é atingir uma taxa de 70% de trabalhadores locais até 2015. Em cargos de gerência sênior, a taxa de emiratização já é de 88%; no total, a DSO conta com 274 trabalhadores nascidos nos Emirados, o que representa 65% do total.
Entre as companhias presentes na DSO, 65% são do setor tecnológico, incluindo tecnologia da informação, eletrônica, telecomunicações, semicondutores e energia. Companhias dos setores de engenharia e varejo representam 6% do total e o restante é formado por companhias que atuam em setores variados.
Do total de companhias na zona franca e parque tecnológico, 47% são europeias e norte-americanas, 19% são asiáticas e 34% são do Oriente Médio e Norte da África.
A DSO pertence ao governo de Dubai e opera como zona franca para companhias produtoras de semicondutores, microeletrônicos e outros produtos de alta tecnologia interessadas em atuar na região. O polo tecnológico também abriga centros de pesquisa e desenvolvimento de companhias do Oriente Médio e da África.
*Tradução de Gabriel Pomerancblum